Americana que se juntou ao Estado Islâmico perde batalha para regressar
Americana que se juntou ao Estado Islâmico perde batalha para regressar
Uma norte-americana de
24 anos que se juntou ao Estado Islâmico perdeu hoje a primeira batalha legal
para regressar aos Estados Unidos com o seu filho de 18 meses, tendo o juiz
rejeitado um pedido para acelerar o processo
Os advogados de Hoda Muthana tinham
pedido que a ação fosse julgada com urgência para que a mulher pudesse sair do
campo de refugiados onde se encontra, na Síria, mas o juiz Reggie Walton
considerou que não ficou demonstrado que Muthana e o filho se encontravam em
"perigo iminente".
O secretário de Estado norte-americano, Mike Pompeo, disse que Muthana não
é cidadã e que seria um "risco" deixá-la regressar aos Estados
Unidos.
"De facto, ela é uma terrorista e não se deve trazer terroristas
estrangeiros para os Estados Unidos", afirmou Pompeo numa entrevista à
rádio WOC Radio, no Iowa.
Muthana, que casou com três combatentes do Estado Islâmico (EI) durante o
tempo em que permaneceu com o grupo, afirma agora que está arrependida e que
quer voltar para os EUA por causa do seu filho, mesmo que isso signifique
enfrentar acusações criminais.
Os EUA determinaram que Muthana não é cidadã norte-americana porque o seu
pai era um diplomata iemenita nas Nações Unidas quando ela nasceu em Nova
Jersey.
Os filhos de diplomatas não têm direito à cidadania por nascença, porque
eles e os seus pais não estão sujeitos às leis norte-americanas
Os advogados argumentam que o estatuto diplomático do pai terminou antes do
seu nascimento, em outubro de 1994 e que, por isso, Muthana se tornou
automaticamente cidadã dos EUA ao nascer.
Os Estados Unidos alegam que não foram notificados de que o estatuto havia
mudado até fevereiro de 1995, aparentemente por causa de um atraso da ONU e,
portanto, ele ainda era um diplomata.
O Governo determinou que o passaporte norte-americano foi emitido por
engano e revogou-o quando Muthana ainda estava fora, em janeiro de 2016, no
mandato do Presidente Barack Obama.
Muthana cresceu no Alabama e abandonou os EUA para se juntar ao grupo terrorista
em 2014, com 19 anos.
"Há algo de muito errado" no sistema de ensino do Brasil
"Há algo de muito errado" no sistema de ensino do Brasil
O Presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, afirmou hoje, no Twitter, que "há algo de muito errado" no sistema de ensino brasileiro, defendendo novamente a criação de uma 'Operação Lava Jato' na Educação, resultado de uma parceria interministerial.
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HÁ 33 MINS POR LUSA
MUNDO JAIR BOLSONARO
"Há algo de muito errado a acontecer: as prioridades a serem ensinadas e os recursos aplicados. Para investigar isso, o Ministério da Educação junto com o Ministério da Justiça, Polícia Federal, Advocacia e Controladoria Geral da União, criaram a Lava-Jato da Educação", escreveu Bolsonaro na rede social Twitter, a principal ferramenta de comunicação do Presidente do Brasil com os brasileiros.
Segundo o chefe de Estado, em 2003, o Ministério da Educação (MEC) gastou cerca de 30 mil milhões de reais (cerca de sete mil milhões de euros) em Educação, e, em 2016, gastou quatro vezes mais, chegando aos 130 mil milhões de reais (cerca de 30 mil milhões de euros).
"O Brasil gasta mais em educação em relação ao PIB (Produto Interno Bruto) do que a média de países desenvolvidos. (...) (No entanto) ocupa as últimas posições no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA)", argumentou.
Bolsonaro revelou ainda, no Twitter, a existência de "dados" que "revelam indícios muito fortes que a máquina está a ser usada para a manutenção de algo que não interessa" ao país sul-americano.
No passado dia 15 de fevereiro, o novo Governo brasileiro já tinha anunciado que daria início a uma 'Operação Lava Jato' no sistema educativo.
Numa primeira fase, vão ser investigados "indícios de corrupção, desvios e outros tipos de atos lesivos à administração pública no âmbito do Ministério da Educação" e de outros organismos vinculados durante "gestões anteriores", disse o Ministério da Educação em comunicado.
O ministério revelou que enviará todos os documentos necessários para que as autoridades "possam aprofundar as investigações", abrir expedientes e "propor medidas judiciais oportunas".
"Lava Jato" é a designação dada à vasta operação que investigou desvios milionários que ocorreram durante quase uma década na empresa estatal Petrobras e que levou à prisão de empresários e políticos, entre eles o ex-Presidente Luíz Inácio Lula da Silva (2003-2011).
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